A leveza é a melhor característica do namoro. Ele sempre deve ser mais leve. Descompromissado. Paralelo ao lúdico. Próximo à fonte e ao nosso lado de criança interior. O namoro, de verdade, deveria ser um hino despretencioso ao amor. Uma apenas entrega ao amor. Um estado de ser e de estar em amor.
Mas quem disse que o sentimento humano tem freio? anda sobre trilhos? não sucumbe a códigos de deveres e fazeres? E lá vai o homem cobrando um código de conduta, um cumprimento de saia, um dique para segurar aqueles belos peitos que não se acomodam no lado dentro do vestido. E lá vai a mulher colocando viseira, não deixando seu par olhar para o lado, sem lhe dar beliscão, sem reclamar atenção. E o fermento do ciúme vai crescendo. Ocupando espaço. Tornando-se maor do qie o bolo do amor, dando um sabor amargo ao bolo que esperávamos tão doce! Enfim, e ainda bem, nosso lado platônico nunca morre, e por maiores nossas decepções, acenderá sempre a pira do amor e do sonho.
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