Escorpião e seu elemento

O signo de Escorpião é do elemento água, mas sua água é de essência ígnea, como o petróleo.
Na natureza, Escorpião é representado pelas águas mais profundas, pelos rios subterrâneos, pela lava dos vulcões e por todos os animais de rapina.
Lugares como pântanos, mananciais de lama, depósitos de lixo, usinas de reciclagem, poços de petróleo e cavernas subterrâneas são imagens metafóricas deste signo.
No corpo humano, Escorpião rege os órgãos genitais internos e os órgãos excretores.

Escorpião e o amor

As pessoas do signo de escorpião são, no amor, apaixonadas e possessivas, os escorpiões amam possuíndo o outro, desde o corpo, a mente, a alma e a próxima vida se o outro deixar. Procuram um companheiro que possam admirar e a quem possam se dedicar, assim, encontram o equilíbrio e tornam-se grandes amantes e conselheiros. Mas tentam dominar e controlar o outro, lutando ao seu lado em todos os momentos. Os amores do Escorpião traduzem-se em desafios sucessivos, que vão de momentos de puro desespero à êxtases de prazer. Jamais ficam no meio termo.

Escorpião, trabalho, profissão e dinheiro

TRABALHO - PROFISSÃO:
O reino do Escorpião é o Inconsciente. Daí que suas profissões mais típicas estão de algum modo ligadas a tudo aquilo que é insondável, misterioso e desconhecido: da Medicina, psicologia, cirurgia geral até a mineração, o trabalho em poços de petróleo ou na polícia. Ou agências do serviço secreto ou espionagem. Gostam dos desafios e dos perigos e não aceitam a derrota. Entre suas profissões estão: medicina cirúrgica, acupuntura, farmacologia, biologia, química, pesquisa científica, ciência nuclear, condicionamento de ar, refrigeração, serviços de esgoto e limpeza pública, demolição, abate de animais, investigação policial, parapsicologia, ocultismo, seguros e terapias alternativas.
DINHEIRO:
Em geral, os escorpiões típicos são ótimos executivos, bancários, investidores da Bolsa de Valores, porque sabem transformar o dinheiro em bens e capitalizar. Nem sempre são sovinas, apenas controlados e sabem planejar onde colocam cada centavo de seu orçamento, seja este restrito ou milionário.

Escorpiao e a saúde

Os escorpiões costumam ter uma saúde de ferro. Possuem uma poderosa alquimia interior que lhes permite encontrar, mesmo na doença, uma força de regeneração fora do comum. No corpo humano, este signo rege os órgãos genitais internos e os excretores. Sua energia tem origem na sexualidade, que precisa ser bem elaborada e canalizada para o lado positivo. Sua tendência para a auto-destruição, seu fascínio pela morte e a angústia que o persegue, são o seu veneno mais perigoso. Um bom processo terapêutico é seu melhor remédio, embora resistam muito a ele. Um outro aspecto que os ameaça é o estresse psíquico, devido a alta concentração energética que colocam em tudo o que fazem.

Escorpião e curiosidades

CURIOSIDADES:
Pedras e Metais: jásper, obsidiana, granada. Enxofre.
Animais: escorpião, aranha, serpente e aves de rapina.
Temperos e flores: azevinho, rúcula, raíz forte, orquídeas e bromélias.
Cores: escuras, tonalidades fortes e contrastantes, preto.
Imagens: rios subterrâneos, cavernas, pântanos, manguezais, usinas de reciclagem, depósitos de lixo, laboratórios, funerárias.
Dia da semana: terça-feira
Presentes: Para as crianças: jogos de química, caixas de mágica, máscaras de assustar; Para as mulheres: perfumes sensuais, lingeries. Para os homens: livros policiais ou de suspense.
Personalidades: Milton Nascimento, Charles de Gaulle, Paulinho da Viola, Pablo Picasso, Marieta Severo, Roberto de Carvalho, Fábio Júnior, Fernanda Torres, Jodie Foster, Julia Roberts, Lula.

Escorpião e suas bases mitológicas

Ao fazer a partilha do Universo com seus irmãos, Zeus deu a Plutão o reino dos Ínferos e dos Mortos para que governasse, assim, tornou-se o deus dos Ínferos. Seus súditos eram os mortos e seu atributo a invisibilidade, mantida através de um capacete mágico recebido dos cíclopes, na Guerra dos Titãs. Vivia confinado em seu universo de sombras e, numa das únicas vezes que saiu de lá, raptou Perséfone que se tornou sua rainha. Não era cultuado em templos e nem reproduzido em obras de Arte. Era tão temido, pelos deuses e pelos mortais, que nem seu nome era proferido para evitar sua cólera. O mundo das sombras simboliza o Inconsciente, onde guardamos tudo aquilo que consideramos inaceitável para nós e para os outros: pensamentos, ações, atitudes e sensações. O signo de Escorpião está em contato direto com essa dimensão interna, profunda de onde vem sua grande força, capaz de promover as maiores transformações. E não é por acaso que Plutão é o planeta regente desse signo

Escorpião, o oitavo signo

O oitavo signo, Escorpião, representa o lado oculto da vida e sua sabedoria; a transformação e o ciclo eterno de nascimento, morte e renascimento. Os nativos deste signo são perspicazes, magnéticos, desconfiados, capazes de perceber o que acontece por trás das aparências. Obstinados, sabem que têm grande riqueza de recursos e buscam eternamente os desafios e a transformação. Possuem grande poder que tanto pode ser usado para o bem como para o mal, para a cura ou para a destruição. Seu planeta regente é Plutão e seu elemento é a água.

OS DECANATOS:
Primeiro: (24/10 a 02/11) consciência, falta de limites, jogos de poder.
Segundo: (03/11 a 12/11) responsabilidade, energia curadora, transformação.
Terceiro: (13/11 a 22/11) regeneração, purificação, cura.

Libra e a arte de dizer não

O signo de Libra tem, entre seus maiores desafios, a dificuldade de dizer não. Ansiosos sempre por agradar o outro, muitas vezes preferem sair prejudicados do que dizer não. Em sua fantasia isso pode significar perder a amizade ou a aliança. Desagradar profundamente o outro. Romper diversos tipos de alianças muitas vezes criadas com um silêncio tácito onde o sim estava sempre embutido. Eis, pois, uma arte a ser aprendida, pelo signo de Libra: a arte de dizer não.

Libra e o Hieros Gamos

A celebração do casamento sagrado de Zeus e Hera ou Júpiter e Juno, revela uma concepção mais profunda do casamento pela qual anseiam os librianos. A união deles é como símbolo da natureza inteira. Eles mostram através deles que é do calor dos raios do sol e das chuvas que penetram o solo, que a terra é fecundada e se reveste de vegetação.
A cena remete às cerimõnias do Matrimônio Sagrado, o Hieros Gamos, que era celebrado em várias culturas antigas, onde a Mãe Terra e o Deus Céu regeneravam o cosmos com seu ato de amor. No Hieros Gamos, o homem adulto se une a uma mulher de sua própria idade e tipo.
É a maturidade da masculinidade e pode se tornar fecunda; o homem já não é o instrumento de uma Mãe Terra onipotente, mas assume o cuidado e a responsabilidade pela sua geração, estabelecendo a família como o núcleo de toda cultura patriarcal e, posteriormente, a dinastia e o Estado.
O signo de Libra, sétimo do Zodíaco e primeiro do hemisfério social e público, é considerado o signo do encontro com o outro. Só podemos vivenciá-lo, se tivermos apreendido as lições dos seis signos precedentes, responsáveis pelo processo de crescimento pessoal e subjetivo. Desde que tenhamos aprendido a nos conhecer e a conviver conosco mesmo. Senão, as relaçòes terão uma base falsa.
O homem e a mulher precisam estar em harmonia psíquica, emocional, afetiva, cultural para viverem um casamento "hierogãmico", onde os opostos se tornam complementares e a construção de um novo caminho e modus vivendi se torna possível. Esta é a forma de união com que sonham todos os nativos de Libra.

Libra e a idealização nos relacionamentos

Os librianos, em especial os que pertencem à geração de Netuno em Libra (1942/43-1956/57) têm uma acentuada tendência à idealizar seus relacionamentos. Ou a pessoa ou a relação são percebidas de uma forma idealizada e projetada, até a "queda dos véus" e os librianos dão de cara com o real, e aí se separam e buscam uma nova relação igualmente idealizada. Este padrão pode se repetír indefinidamente se o libriano não tomar consciência e não trabalhar para superá-lo. Ou criam uma imagem de relação e de companheiro tão ideal que é impossível de acontecer no cotidiano. Aí passam a defender esse modelo como verdade absoluta e a única forma possível de relacionamento, tanto para si, como para os outros. Acabam ficando sozinhos e frustrados, buscando sempre essa relação inexistente.

Libra e os seus ardis

Na Guerra de Tróia, Hera ou Juno favorecia os gregos sempre que podia. Uma vez, iludiu Zeus para distraí-lo da batalha e dar vitória aos helenos. Fez-se bela e foi encontrar o marido, no Monte Ida, para seduzi-lo, fazer amor com ele e colocá-lo a dormir. Para conseguir seu intento, além do verdadeiro ritual de preparação, usando de seus ardis, conseguiu emprestada a cinta de Afrodite ou Venus onde estavam gravados todos os encantos da deusa do amor.

As atitudes e o desempenho de Hera nesse episódio são bem librianos. Especialmente as mulheres de Libra, costumam criar ardis de sedução. Não agem diretamente e precisam criar situações e "climas" para conseguirem seus intentos. O ritual de preparação da deusa, com todos os enfeites e perfumes, também é próprio dos librianos e das pessoas que têm esse signo, ou seu planeta regente, enfatizados em seus mapas astrais.

Nem Zeus resistiu ao por os olhos nela, foi como se a visse pela primeira vez, e não resistiu ao esplendor da deusa, caindo na armadilha.

O signo de libra e a função do marido

Hera ou Juno expressava o mito da deusa protetora da fecundidade, para quem o marido era apenas o macho fecundador, uma intimidação à soberania masculina. Não raro, Zeus demonstrava um profundo desprezo pela esposa e a ameaçava com sua ira para afirmar o domínio masculino.
As librianas mais ambiciosas, que sacrificam suas carreiras pelo casamento, tentando viver através do marido e da carreira dele, acabam se sentindo excluídas.

Inconscientemente, exigem uma intimidade quase simbiótica, como se quisessem estar na pele deles. Tal penetração psíquica é insuportável para os homens, porque traz à tona profundos medos infantis da "mãe devoradora". A reação que os homens costumam ter diante de um poder tão penetrante é defender-se, evitando a intimidade exigida e procurando a companhia de outros homens - ou de outras mulheres, como fazia Zeus.

Libra e o casamento

As disputas entre o casal olímpico simbolizam as tensões entre os sexos no casamento, e a grande desproporção entre o poder público e o poder privado.
Zeus representa a afirmação do poder máximo do patriarcado, onde a virilidade deveria ser inesgotável. Ao envolver-se com outras deusas, invade e coopta os antigos cultos da Grande Mãe. Seu casamento conflituoso com Hera é uma fusão instável entre os cultos matriarcais da Deusa-Mãe e a religião patriarcal.
Por isso, os librianos, quando tem de escolher entre uma carreira política e a administração doméstica, primeiro, se desesperam pela pressão da decisão. Segundo, escolhem uma em detrimento da outra. Raramente optarão pelos dois caminhos simultãneos.
Apesar das brigas constantes, o casal olímpico nunca se separou. Juno, simbolizando a fidelidade radical aos contratos, é capaz de um amplo "vale-tudo" para manter o casamento, até mesmo infringir a ética ou a moral instituída. Os librianos, não raro, agüentam situações desfavoráveis, conflitantes, difícil de serem suportadas, na defesa de seu casamento. E sempre acreditam que as melhores soluções são encontradas a dois.

Libra e Juno, o ciúme e a implacabilidade

Após a lua-de-mel, Hera ou Juno mostrou a sua verdadeira face de esposa, muito ciumenta, bastante possessiva e extremamente implacável. Isso porque Zeus, ou Júpiter, voltou a sua vida cotidiana da qual sempre faziam parte as conquistas amorosas, com mulheres divinas ou humanas. Importava que fossem belas.
Com muita ira, e, com ódio mortal, passou a perseguir às amantes e aos filhos dessas uniões. Em sua visão, os fins sempre justificam os meios. Qualquer estratagema ao seu alcance, vê como válido: alia-se a outros deuses, bajula, ameaça, mente, mata, leva até à loucura. Comete inclusive genocídio.
Suas atitudes refletem algumas das características mais fortes de Libra. O respeito ao vínculo, ao casamento, ainda que não cumprido por uma das partes corretamente. Manter o compromisso é fundamental em suas associações. E a cobrança pelo alto preço pago para manter a relação.
Hera ou Juno representa a frieza e diplomacia de Libra, que se esforça por manter as aparências em quaisquer circunstâncias, até mesmo perante as traições do marido. E uma enorme capacidade de suportar a atitude dele, ainda que interiormente esteja fervendo de ódio.

Libra e a Ira de Juno

A ira de Hera, ou Juno, deusa dos amores legítimos, era conhecida em todo o mundo grego. Para alcançar os seus objetivos, muitas vezes seguia caminhos tortuosos.
Usando sua capacidade diplomática, os librianos gostam de interagir com as pessoas e de manipulá-las. Compreendem intuitivamente as estruturas de poder, sua complexidade, seus jogos, e sua manutenção. Não raro, como Juno, se tornam verdadeiras "eminéncias pardas".Se não chegam ao posto mais alto do poder, ficam próximos. Acompanham a ascensão e queda dos outros participantes do jogo, usando a sua influência. Sentem uma forte atração pela política. Se seguem a carreira pública, em geral são carreiras próprias e paralelas às dos cônjuges.

Libra, a estrategista

O signo de Libra tem uma característica muito marcante. É a sua capacidade de ser um estrategista. O fato de não ser representado, nem por um animal, nem por um ser humano e sim por uma balança, já nos revela muito dessa tendência.

Apesar de geralmente ser conhecido como o signo dos artistas, é um signo de grandes generais, entre eles Alexandre, o Grande. Possuem um entendimento inato da Arte da Guerra e das saídas e possibilidades dentro dos momentos difíceis. Sobretudo aqueles que parecem não oferecer saída nenhuma. Na hora em que todos estão de cabeça quente, espumando de raiva ou desesperados, os librianos conseguem ter a frieza, a calma, para administrar a situação e encaminhar e dirigir a saída.

Muitas vezes isso envolve negociações, seja com inimigos de guerra, o que pode levar a tratados de cessar-fogo ou de paz; seja em negociações políticas, onde o desentendimento entre as partes impedem votações legislativas e aprovação de leis de interesse público.

Na política brasileira, tivemos um verdadeiro ícone na figura de Ulisses Guimarães, libriano, que era capaz de dialogar e conseguir, ainda que uma precária e passageira unidade do PMDB, partido que abrigava então políticos da extrema direita à extrema esquerda, com várias correntes inconciliáveis.

Libra, Juno e o casamento como fonte de poder

A figura de Hera impressionava. Os poetas gregos viam-na como a de “olhos de vaca”; devido a beleza e ao tamanho de seus olhos, úmidos como os da vaca. Animal associado à Grande Mãe como provedora de alimentos, a vaca era um de seus símbolos. Outro, era a via-láctea, que viria dos seus seios, como a Grande Deusa, rainha dos céus. Outro, eram os lírios flores que simbolizavam a força de auto-fecundação da genitália feminina. Outro, o pavão, especialmente os "olhos" que enfeitam a cauda, representando sua vigilãncia e a romã, indicando sua fecundidade. Deusa de origem cretense, ela era uma das expressões da Grande Mãe-Terra.
Sendo a esposa legítima do deus mais poderoso, Hera ou Juno tornou-se a Deusa do Casamento, protetora dos compromissos, dos amores legítimos e das esposas. Representa a fidelidade e o casamento sólido e duradouro. Enfrentava Zeus, resistia à submissão, respeitadíssima como deusa, mas muito temida por ser vingativa, ciumenta e briguenta.
Libra está radicalmente vinculada ao casamento. Os librianos sentem-se atraídos por ele, e compreendem suas deficiências. Hera ou Juno personifica o instinto de unir-se a alguém, de buscar uma parceria. Quanto maior a identificação com ela, mais fácil construir e consolidar um casamento. As pessoas de Libra, mulheres ou homens, sob essa influência, querem dividir a tarefa de educar os filhos, de estabelecer uma família, pois acreditam nesse valor.

Libra e Juno, a esposa

Após uma lua-de-mel de 300 anos, voltando ao Olimpo, ao lado do marido, Juno reinou bela e majestosa em seu trono de ouro. Incorporou também atributos divinos, antes exclusivos do marido, como renovar as estações do ano e dominar as estrelas e fenômenos naturais: o trovão, as tempestades, os ventos.
Os librianos sempre procuram no casamento: parceria e igualdade. Querem tanto poder quanto seus cônjuges. Para administrar a casa e os filhos, são capazes até de sacrificar sua vontade de participar no mundo. Enfatizam o dever no casamento. Têm um profundo interesse pela carreira do parceiro, vendo no progresso do outro um motivo de orgulho para si. Aumentam sua autoconfiança, como parceiros, à medida que o outro cresce social e profissionalmente.

Libra, o mito de Juno e o casamento

Chamada Juno, pelos romanos, e Hera pelos gregos, era irmã e esposa de Zeus e, por isso, a Grande Deusa do Olimpo.
Cresceu e se tornou uma deusa belíssima, atraindo a atenção de seu irmão Zeus, que nessa época já havia se tornado o Grande Senhor do Olimpo.
Encantado pela sua beleza, Zeus via todas as suas promessas apaixonadas, darem em nada. Ela não queria ser somente mais uma de suas conquistas. Queria um comprometimento, atitude que os librianos, identificados com este arquétipo, consideram fundamental para uma boa relação.
Transformando-se num pássaro cuco, em um dia de inverno, pousou no jardim da irmã, moribundo. Hera acolheu-o e tentou reanimá-lo, no calor de seus seios. Quando se deu conta, havia sido violada.
Muito envergonhada, pediu a reparação, e ele a despojou. A cerimônia de casamento foi suntuosa. Todos os deuses compareceram com ricos presentes.

Libra: Palas e o Pai

Palas Atena considerava-se filha somente de Zeus. Sendo braço direito do pai, não reconhecia Métis como sua mãe. Ele, por sua vez, confiava o cuidado de seus raios, símbolo do seu poder, somente a ela.

Palas é considerada como o arquétipo da “filha do pai”. Aquela que defende os valores patriarcais, que destacam a tradição e a legitimidade do poder masculino.

É comum encontrarmos librianos, sobretudo mulheres, que possuem uma forte ligação com o pai. Daí sua admiração e, muitas vezes envolvimento, com homens poderosos, detentores de autoridade e poder, que se enquadram no arquétipo do patriarca.

Ótimas secretárias, as librianas são capazes de devotar até as suas vidas aos patrões, inquestionavelmente leais.

A própria Palas Atena, donzela guerreira e padroeira da cidade de Atenas, representava os mais elevados ideais espirituais e as mais sublimes criações do patriarcado grego.

Libra e mais Palas Atenas

É marcante o fato de que Palas Atena ganhou o direito à virgindade eterna, para poder cumprir sua função de guerreira. Mas ela só ia à guerra, se obrigada. Seu papel, junto ao pai, na luta contra os gigantes, foi importante. Embora guerreira, e demonstrando muita bravura, era pautada pela prudência, a lealdade e a defesa dos ideais. Detestava a crueldade, a barbárie, a sanguinolência e a carnificina. Defensora da justiça e da harmonia, evitava provocar brigas.

Por isso, Palas representa um lado medular de Libra, aquele mais platônico e da justiça ideal, difícil de ser realizado concretamente. E para alcançá-lo, os librianos conseguem até ser injustos consigo mesmos ou com os seus interesses ou o dos seus.

Sendo também uma hábil diplomata, era sempre solicitada para resolver questões entre os deuses e os homens, como mediadora. Uma habilidade muito visível nos librianos.

Libra e o mito de Palas Atena

Palas Atena, assim como as pessoas de Libra, era conhecida por sua habilidade como estrategista e por suas soluções práticas. Deusa da sabedoria, sua inteligência era socializada e tinha uma capacidade de síntese a partir da reflexão. Ela representa um padrão de comportamento lógico, típico das pessoas que agem com a cabeça ao invés do coração. Arquétipo feminino, mostra que também as mulheres podem manter a cabeça fria, por mais estressantes sejam as situações. Os librianos possuem, como a deusa, essa capacidade de guardar uma distância emocional, em situações de emergência, e rapidamente achar as soluções mais adequadas.

Palas foi muito cultuada pelos gregos, porque simboliza a razão e a sabedoria que se sobrepõem à força. Ao contrário dos romanos, que cultuavam Ares, o deus da guerra.