Hera ou Juno expressava o mito da deusa protetora da fecundidade, para quem o marido era apenas o macho fecundador, uma intimidação à soberania masculina. Não raro, Zeus demonstrava um profundo desprezo pela esposa e a ameaçava com sua ira para afirmar o domínio masculino.
As librianas mais ambiciosas, que sacrificam suas carreiras pelo casamento, tentando viver através do marido e da carreira dele, acabam se sentindo excluídas.
As librianas mais ambiciosas, que sacrificam suas carreiras pelo casamento, tentando viver através do marido e da carreira dele, acabam se sentindo excluídas.
Inconscientemente, exigem uma intimidade quase simbiótica, como se quisessem estar na pele deles. Tal penetração psíquica é insuportável para os homens, porque traz à tona profundos medos infantis da "mãe devoradora". A reação que os homens costumam ter diante de um poder tão penetrante é defender-se, evitando a intimidade exigida e procurando a companhia de outros homens - ou de outras mulheres, como fazia Zeus.
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